Art. 1º - O presente código estabelece normas de condutas aos Umbandistas.
Art. 2º - Umbandista é todo aquele que seja por que caminho for, foi conduzido ao seio da Reli-gião e lá permanece.
Parágrafo Único - Equipara-se à Umbanda, a coletividade de pessoas que de alguma maneira mantém vinculo com a Casa.
Art. 3º - Tratar-se-ão como Irmãos todos os Umbandistas.
Art. 4º - O primeiro Fundamento da Umbanda é a CARIDADE.
Caridade é um sentimento ou uma acção altruísta de ajudar o próximo sem buscar qualquer tipo de recompensa. Amor ao próximo; bondade; benevolência; compaixão Caridade não tem custo .
Art. 5º - O segundo Fundamento da Umbanda é o AMOR.
AMOR – Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação.
É tão divino que o ser encarnado tem dificuldade até na compreensão deste sentimento, é o ca-minhar na vida levando compaixão, compreensão,perdão, tolerância, desapego, é não ficar preso a palavras, gestos, fatos, eventos, situações emocionais; é relevar com compaixão as mágoas, as injustiças, as decepções vividas no nosso cotidiano, é compreender que tudo isto é muito pequeno comparado com a grandeza do espírito , com a grandeza da vida.
É caminharmos fazendo a nossa parte, amando ao próximo como a nós mesmos, entregando ao CRIADOR, à vida, todas as situações conflitantes, dolorosas, que momentaneamente possamos estar incapacitados para darmos a melhor solução, a resposta mais adequada.
É a certeza de que tudo na Terra é ilusório, passageiro, transitório, é só uma pequena viagem.
Art. 6º - O terceiro Fundamento da Umbanda é a TOLERÂNCIA.
Art. 7º - O quarto Fundamento da Umbanda é a HUMILDADE.
Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.
Diz-se que a humildade é uma virtude de quem é humilde, quem se vangloria da sua mostra sim-plesmente que lhe falta.
Art. 8º - O quinto Fundamento da Umbanda é a HONESTIDADE.
Art. 9º - O sexto Fundamento da Umbanda é a DISCIPLINA.
Art. 10º - O sétimo Fundamento da Umbanda é a sua PLURALIDADE.
Art. 11º - Na Umbanda só existe um CRIADOR. Porem, com diversos nomes, tipos, denominações; que deverão ser aceitos respeitando-se o sétimo Fundamento (Art. 10º
Art. 12º - Na Umbanda cul-tuaremos os Orixás. Porém com diversos nomes, tipos, denominações; que deverão ser aceitos respeitando-se o sétimo Fundamento (Art. 10º).
Art. 13º - A Umbanda é plural e livre, humilde desde sua anunciação, assim devendo ser pratica-da.
Art. 14º - Nenhuma corrente de pensamento será discriminada dentro da Umbanda, todas serão respeitadas e estudadas, cabendo aos Umbandistas escolherem qual o caminho que desejam se-guir, sem que isso implique em discriminação, menosprezo, e muito menos ainda, seja motivo de discórdia, perseguição e embates.
Parágrafo Único – Aqueles que desrespeitarem este Artigo serão julgados apenas e tão somente por suas consciências.
Art. 15º - A nenhuma pessoa encarnada será dado o titulo de Mestre na Umbanda.
Art. 16º - Todos os Umbandistas são iguais perante o CRIADOR, tendo, porém cargos dentro das Casas, onde serão respeitados pela sua experiência e conhecimentos.
Art. 17º - Não haverá cobrança de nenhuma espécie pelos Trabalhos realizados.
Art. 18º - Não haverá discriminação, intolerância, de nenhuma espécie em relação às pessoas que buscam auxílios, a demais irmãos de outras Religiões.
Art. 19º - Não haverá discriminação em relação às Entidades que se apresentam para trabalhar.
Art. 20º - É obrigação do Umbandista procurar aprender sempre as coisas da Religião, através dos ensinamentos das Entidades pela Casa que freqüenta e dos estudos direcionados por essas Entida-des e ou pelos Dirigentes das referidas Casas.
Art. 21º - A nenhum Umbandista é dado o direito de julgar as outras Casas ou Religiões.
Art. 22º - Ao Dirigente de cada Casa é dada a responsabilidade sobre o desenvolvimento, prepara-ção e ensinamentos aos novos Umbandistas, que passam a ser seus Filhos e Filhas, assim como também é de sua responsabilidade as conseqüências deste desenvolvimento, preparação e Ensina-mentos.
Parágrafo Único – A consciência é o guia e o juiz do Umbandista, devendo ser sempre utilizada.
Art. 24º - Este Código entra em vigor na data de sua aceitação.
Art. 25º - Além de não revogar as disposições em contrário, obriga-se o uso do LIVRE ARBÍTRIO.
Aruanda, 15 de novembro de 2008.
Um espírito irmão e amigo,
Sarava Aruanda!
Sarava Umbanda!